Será que o modelo de capitalização é a melhor opção para substituir o modelo atual de Previdência?
O modelo de capitalização é uma poupança individual. É bom para complementar a previdência pública, mas não para substitui-la.
No modelo de capitalização, não se garante sequer um salário mínimo como renda mínima do benefício.
Vide o caso do Chile. O Estado nada Deve, mas a renda média da aposentadoria não chega a 40% do salário mínimo chileno e o número de suicídios entre idosos disparou. O Chile já estudar rever sua previdência por isso.
Ademais, o custo de transição é impagável, pois a arrecadação vai despencar por mais de uma década e a dívida previdenciária vai ficar impagável.
É possível salvar o modelo atual ajustando alguns pontos sim. É o único modelo de previdência pública que garante proteção mínima.
Quem quer a extinção da previdência pública são os bancos, que lucrarão com a gestão dos recursos no modelo de capitalização.
Povo brasileiro, diga NÃO à extinção da previdência pública com fundo único ( modelo de repartição), que garante benefícios substitutivos da remuneração não inferiores a 1 salário mínimo.
Na verdade, os menos favorecidos é que mais sofrerão, pois não conseguirão constituir recursos em conta individual suficiente sequer para se aposentar com 1 salário mínimo.
@jairmessiasbolsonaro é necessário equacionar os interesses sociais com o equilíbrio previdenciário. Atender apenas aos bancos e deixar os beneficiários sem uma proteção previdenciária mínima será cometer o mesmo erro que o Chile incorreu.
Repassando: Por Frederico Amado
Deus nos proteja!